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Os jovens que querem entrar cedo no mercado de trabalho são inseridos em um mundo empresarial  rigoroso que requer múltiplas habilidades e técnicas para atender as expectativas dos contratantes.

Os estudantes, seja de faculdade, curso técnico ou escola, oferecem uma matéria-prima ao mercado; a de renovação e o seguimento de desafios.

Diante desse panorama, os jovens possuem diversas vias de acesso para se inserir no mercado de trabalho: Programas de aprendiz, estágios, trainees, trabalho voluntário, entre outros.

Todos eles possibilitam aproveitamento na formação educacional e um crescimento para a empresa, visto que a nova geração oferece caminhos alternativos de pensamento e de realizações de projeto.

Mas tal período de amadurecimento, pode gerar insegurança. Afinal, trata-se de uma nova fase que está por vir.

Contudo, essa experiência pode ter êxito, caso haja dedicação, força de vontade e, principalmente, continuidade no que diz respeito ao aprendizado educacional, o que fará do jovem um profissional mais qualificado, que busca deter conhecimento, e que sabe nivelar seu equilíbrio emocional para um melhor amadurecimento.

Papel das Empresas

As empresas precisam ser cada vez mais claras ao apresentar seus valores aos candidatos. Comunicar de maneira simples, transparente e objetiva qual é a proposta da empresa é essencial.

“Também é importante olhar para o candidato que queremos atrair e observar o que ele valoriza e enxerga em nossa organização”, diz Erika Braga, diretora de RH da PwC Brasil.

A transparência ajuda a evitar possíveis frustrações dos candidatos no futuro.

“Nós mostramos que ele tem a oportunidade de crescer. Mas comunicamos desde o começo que isso irá acontecer se ele deixar um legado”, diz Fabio Kapitanovas, vice-presidente de gente e gestão da Ambev.

Uma das estratégias adotadas pela empresa do setor de bebidas é oferecer “summer jobs” a universitários. “Nessa experiência, o estudante vai conhecer a empresas e o ambiente. Se ele gostar, volta depois para trabalhar com a gente ou conversa com amigos e indica nossa empresa”, afirma Kapitanovas.

Um ambiente mais “leve e descontraído” também vem sendo adotado em algumas companhias. É o caso da Cielo.

“Temos criado pequenos times para cada projeto na empresa e buscamos pessoas com o perfil que precisamos para essas equipes. Nesses times, as pessoas conseguem se sentir como se estivessem em uma startup dentro de uma grande empresa”, diz Sergio Saraiva Pontes, VP executivo de desenvolvimento organizacional da Cielo.

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